Feriado de sol: Desisto. Está chegando maio. Há muito tempo não faz sol. E apesar do meu humor cheio de altos e baixos estou suportando o diabinho bom e o anjinho mal, que sempre falam aos meus ouvidos, mas até que consegui concluir a versão de um poema, já postei no Facebook. Eu quase morri na semana passada e dessa vez, não por excessos. Foi num exame no "Oftalmologista" em que a recepcionista (que pinga o colírio nos olhos da gente sabe?) me disse: É só não olhar pro colírio que não dói. Eu falei para ela: Isso vale também para pessoas? Ela sorriu, deve ter pensado que eu estava no consultório errado. Resultado, meio grau. Voltei pensando. Eu tinha esperanças que quando voltasse daquele quebra-cabeças, conseguiria finalmente montar meu castelo novamente. Mas não fui adiante. Nas pessoas, eu paro no meio. Quis tentar outra vez. Ameacei a mim mesma me internar naquele hospital para lunáticos, lembra? onde seria torturada. Então depois de muitos dias (?) Tomei uma decisão sobre o amor: Outra vez presente e futuro. Mas o que tenho aqui? "Esperanza"- nome perfeito de novela mexicana. É que hoje eu peguei o metrô e tive uma sensação de claustrofobia quando pensei no que estava fazendo com a minha vida. Eu me recusei a acreditar que ainda vivo isso, mais está perdendo a graça. Nunca teve graça. Parece que me veio um surto de realidade. A propósito: Quando mais preciso ela some de mim. Sumiu. Eu não deveria tê-la amaldiçoado. Ela bem que poderia ter me levado para casa. Eu precisava. Às vezes acho que meus pensamentos atraem desgraça. O que há detrás daquela porta? Sabe, só tem a porta. Não é porta, é parede, não tem como atravessar. Depois daquele dia eu nunca mais fui a mesma. Alguma coisa ressuscitou de um jeito que não tem volta. Fiquei como um poço seco e cheio de ranhuras. Um poço frio, porém singelo. Dali pra frente eu digo que faço qualquer coisa para me livrar dos meus pensamentos. Incluindo, ir para o trabalho sem tirar o salto, enquanto "Djavan" se acabava no meu celular.
Colombina afável...
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