quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fora de alcance!

Ah como odeio esse teu silêncio... Tu bem sabes que essa ausência de qualquer ação me agonia a alma. sabes que qualquer grito ou palavras duras é preferível a mim, discursos que rasgam a alma, comentários com revolta que me façam ficar louca, ou um desses tantos outros surtos que só você sabe protagonizar. Tudo isso seria a realidade, uma coisa manipulável e muito mais inquietante do que essa tua inércia vazia e sem fim que me deixa aqui nesse buraco de medos e perguntas. Diga-me algo, reaja! Despeje em mim seus breves pensamentos e me faça ver que algo bom ou ruim existe dentro desse coração de pedra e reluz nessa face sem expressão e escura, tire esta imagem imóvel da frente. Se mecha e eu saberei se te agrada tudo isso, muito embora eu já quase saiba a verdadeira resposta. Sorria pelo menos, porque se não der nem um sorriso, saberei que estou a beira do fracasso de qualquer tentativa. Então grite, reclame, brigue comigo! Por favor, faça algo! Qualquer coisa que me dê a oportunidade de entender o que se passa; algo que definitivamente me faça entender o que tu guardas ou que planos surgem dentro de ti...

Faça do seu orgulho o asfalto e passe por cima dele com um trator... É a alma cansada que pede!

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