As vezes parece o que tenta ser.
E esconde o que é de embravecer.
Se alimenta de dor e sonhos,
Muitas facetas e olhos risonhos.
Titulos seus,
Agonias mutuas.
Orgulho por provocar tantas amarguras.
Esperar o que? Se está tudo perdido,
Mas já tens todo caminho andado,
Ou um tempo esquecido,
Tua rima não gruda.
E teu peito endurece.
Quanto mais se junta,
Mais desaparece.
Indiferença nata,
De dar e vender,
Só o que fica na caixa,
É o jeito de ser.
Tantas fotos,
Tantos risos.
Quer sufocar,
O que está esquecido.
Se engana e se fecha,
Se mata e se impôe,
A uma sociedade injusta,
Olha até aonde vai a tua astucia.
Se prende e erra,
Num jogo sem luta,
Quem dá as cartas rouba,
Quem está de fora julga.
As queixas são tantas,
Que não cabem em espaços,
Porém a saudade é tanta,
Mata até os passáros.
Faz-me esperar pela quinta vez,
Podem passar mais dois anos,
Ou até mais seis.
Minha fé é grande,
Meu pavio talvez.
Mas meu amor é sorte,
De tanta morte se refez.
Saber é escolha,
De quem aprendeu a ser.
Eu não pedi,
Mas meu ardor é você.
Colombina
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