Colombina... A que está com uma saudade de matar...
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Sempre me perco de mim mesma!
Hoje quase não consegui ver o desenho das nuvens. Devo estar doente dos olhos. É que a única coisa que penso em fazer é orar. As lágrimas caem e encharcam a minha escória alma.Vejo os raios de sol serem subjugados pela imensa saudade que me cerca. É que amarraram um peso na minha canela para que eu afundasse neste naufrágio. Levaram embora as minhas certezas de ontem e me deixaram sem nada. Não tem jeito. Ando tomando livros como analgésicos para ver se me alivio dessas dores. Tenho medo de que isso não acabe nunca. Porque sabe, as vezes parece que ando em circulos. Espero que o fim seja bonito e que não demore, pois estou cansada de usar mascaras com sorrisos. Tomo banho de brilho todas as manhãs, mas esse não chega a limpar por dentro, mas pelo menos me deixa colorida e brilhante por fora. Logo cedo me preparei para escalar essa montanha para tentar chegar ao tão desejado céu ao fim do dia e realizar o meu vôo batendo asas e derramando amor e esquecimento. Tentando pousar sobre você. A última produção não foi boa. Não faz mal. produzirei tudo de novo. E dessa vez chegarei ao produto final perfeito. (só não sei quando) Estou estocando tranquilidade para os dias agoniantes. É que as vezes perco um tantão de paz. Mas um dia ainda pinto o rosto como se fosse para a guerra. E vou lá. Enfrentar o grande Sr. do psicológico ultra superior e avançado que costuma usar as suas palavras mais ardilosas para conseguir ao máximo possivel estilhaçar o meu coração, mas mesmo assim um dia crio coragem e vou com o que tenho de mais bonito: a humildade. E quando esse dia chegar, antes de sair de casa, vou fazer um pedido especial: Não chegar lá descalça, e nem sem munições, porque de sapatos não pisarei em seu chão cortante, e com munições acertarei direto ao alvo. Logo depois pedirei a ti que não me agrida mais com a tua ausência. Mas sei que você sempre ganha de alguma forma, mesmo sendo só na altura. Eu quero mesmo é olhar bem nos teus olhos, e chegar até o fundo deles no escuro de dentro até o colorido perdido. Acordando, assim, todo o seu interior de homem orgulhoso. Que, com lembranças manchadas, impede a minha felicidade de vir a tona numa forma de vingança. Só que ao invés de usar logo uma espada, você me fere aos poucos, torturando-me como se o meu crime fosse inafiançavel., tu sabes bem que a fiança foi já foi paga devidamente. Aceite. É que acredito em milagres. E espero que você moço se banhe por dentro e que desses lábios não saía nenhuma tolisse. Que saia apenas muitas bolhas de amor e beijos com afeto. Porque se tentar o contrário irei despir as tuas palavras para ver a verdadeira cor, por mais que elas ainda estejão sangrando. Estarão dizendo só as sandices de um orgulho maltrapilho preso ai dentro de ti. Espero conseguir chegar até o ponto exato e causar um padecimento de memórias já cansadas. E saiba que tentarei da mais perversa forma se tentares me impedir, dando-te carinho e afeto. Contudo, vigio o meu coração magoado por ti. Para não encardir o processo. E o prendo com tanta força, para que não vaze dele quase nada. Nem sequer um "e você o que fez comigo, não se esqueça". Mas isso passa logo que percebo aquela saudade inexata que foi fertilizada nas minhas partes mais sensiveis. Então preciso redobrar a atenção. Ainda tenho em minhas mãos a esperança, intocável, que deixei no estoque guardada há dois outonos atrás. Ela veio recorrente da minha sandice. Então sempre que quiser posso usa-la, pois tem de sobra. Subo no alto. Lá aonde sempre vou quando a alma dói. Pro alto. Fico na ponta dos pés. E levo comigo um martelo e pregos, para garantir que a minha moldura não caia ao chão. Levo também purpurina colorida, que é para aumentar o meu brilho fugaz, e tirar o mofo de moldura velha. Ando tentando achar alicerces agradáveis. Todo cuidado é pouco. E me assento em um céu cinzento. Canto para esquecer. Mas sempre ouço um ruidoso trabalho de demolição interna.
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