E começou com uma simples amizade, e desde então me vi estupidamente encantada com o seu ilusionismo, inevitavelmente hipnotizada, sem reação, sem explicação...
E com o passar dos dias essa estranha pontinha de frio perto do coração foi aumentando e eu fico aqui me perguntando como permiti que isso acontecesse, e ao mesmo tempo me respondendo "não mandamos no coração" ele é dono mesmo de si próprio.
Foi ouvindo o TIC-TAC do relógio que de madrugada incomoda os sentidos que tudo foi se estragando o tempo foi passando e as coisas chegaram ao pé em que estão, ou seja nada...
Hoje estou com medo, mas não sei se é medo de ver e sofrer, ou se é medo de não ver nada, ou se fujo dos dois medos bizarros e fico por aqui no meu imenso mundo escolhendo qual caixinha de pensamentos indecisos devo abrir hoje.
Pensei enquanto dormia a tardezinha, escrevi
...sem te ver.
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