Eu li que: o amor é paciente, é benigno. É, talvez seja mesmo. Eu é que não sou. Quem sabe essa minha falta de paciência, e o meu pavio tão curto, tão altamente inflamável sejam o que me faça sempre me apaixonar, mas nunca me entregar como de fato o amor merece ser vivenciado e construído: em estado de exctase.Ou talvez sentimentos antigos não permitam.
Eu, que ou queimo, ou apago. Que firo, para depois fazer um curativo. Morro de amor, ou saio correndo. A vida é só uma, acaba rápido, e a cada dia que se passa sinto como se a memória ficasse mais curta, e os dias exaustivos apenas mais um na pilha desses tantos, desinteressantes que ando vivendo. O preço que a falta de consciência me custou: deixar quase tudo pela metade, e aprender a força com as próprias feridas a praticar o pensamento adiantado. Pensar, pensar e praticar aquela coisa muito aconselhada e buscada, mas nunca antes por aqui formada, a calma.
A falta de habilidade para encontrar bases sólidas para que o especial e imprevisível que tanto almejei se abrigasse, bem cuidado, seguro e salvo, é nítida. Andando tão doida para cá, para lá, sem rumo, para algum buraco, tentando entender tudo que se passa no meu coração. Sem encontrar nada e nunca, aumentar o passo ou diminuir o caminho? Melhor mesmo é ritmar os fatos. equilibrar os acontecimentos. E nunca me cansar dessa tranquilidade, que pode ser mudança de vida, e que nem ao menos me foi apresentada, nunca obtive. Se hoje te amo, é natural que amanhã passe a te odiar. E ah como quero isso. Meus momentos são momentos mesmo. Tão intensos, que as vezes duram apenas segundos que pedem para ficar, mas se escorrem nas vezes em que meu coração se sente machucado e magoado esse meu as vezes tolo e inexato peito acelerado. No decorrer dessa minha realidade, sempre tão clara que chega a ser confusa. Se não sair como planejei, não tenho plano B ou C ou segunda intenção por trás de nada. Há um impulso sim que aguarda e então espero o retorno rápido e importante que alimenta e não deixa perecer, um dia após o outro, para que não me consuma com minha própria estupidez e raiva.
A agonia uma amiga diária, de sangue mesmo, de erros e mancadas, de lutas e conquistas, tem sido invisível por um tempo, quem tem me dado um tantão de atenção é a sua substituta contrária, a qual nunca liguei a calmaria. Que carrega nome de santa, e tem sido mesmo um santo remédio. O sobrenome dela tem sido o meu nome. Chega a ter movimentos lerdos, mas acalma o que se foi, aconchega o que está por vir, e me faz esperar.
Me faz deixar para lá as tão loucas expectativas, os pensamentos já enjoados e frenéticos, para que então ressuscitem as ideias mais malucas, de convivência, focada e também tatuadas na alma. Trago a tona antigas tradições, navego em embarcações desconhecidas em oceanos até então anônimos. Respiro novos ares antes indomáveis, na altitude espetacular a que me submetia. Escuto, calo e consinto, vejo antigos conceitos se atualizarem, e alguns novos evaporarem. O conselho pela busca de mudanças tem sido melhor que o esperado, antes por mim, nunca seguido, mas quase encontrado.
A inexplicável masmorra em que eu sobrevivia com pequenos retornos manobrados com tantos cálculos, que o perigo de um acidente é quase inexistente, ainda bem porque tem muita gente olhando. Com tantas pessoas me cercando começo a me sentir um ser um tanto famigerado. Os caminhos mapeados e detalhados, refeitos e bem sinalizados, antes encobertos pela névoa obscura que era o meu modo de viver tão alucinada em busca do que quer que fosse que eu quisesse no momento, então posso chamar de refúgio.
Hoje analiso bem o que quero para amanhã. Trabalho no que desejo, antes de sair por ai cambaleando com projetos que ao final de tudo se tornam ridicularizados, planos mal planejados. Então eu peço a mim mesma para que me deixe sentir a duração dos fatos por um certo tempo, para que amadureçam na minha mente, e para que me surpreendam, para que com virtude e apenas uma faísca de medo as realizações sejam realmente uma realidade, e do mundo dos sonhos saiam de uma vez por todas. A dosagem certa traz paz, e esconde um pouco essa outra parte que de mim nunca sairá, que ateia chama e manipula ações, boas ações, o impulso, o fogo as chamas mesmo.
Sempre que me recuso a aprender por bem, a vida me faz conhecer na marra. Ter calma tem sido o exercício mais ambicioso e sábio que me propus a sofrer, fui sentenciada e todas as ambíguas palavras e atitudes que cometi a pronunciar e encenar eram apenas uma vontade louca de reencontrar aquilo que já chamei de grande amor. Levo o kit completo de fósforos, fogo e rapidez no fundo enganoso da bolsa diária, nunca se sabe quando se reencontrar com a essência que já muito flamejou e hoje é usada em ocasiões especiais se torna também uma alternativa de caminho, interessante, porém perigoso.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Alguém ai me salva!
Hoje vou ser bem sincera, muito mesmo. Se você tem namorado, é casado ou tem uma vida de CASADO, por favor, entenda as diferenças e seja paciente comigo mera solteira. Faço um esforço imenso para estar presente em todas as datas que vocês tanto me solicitam, como dia de ir ao Fondue, Crepe, viagem a dois, shopping, cinema e bla bla bla. Por isso é muito chato ouvir o tempo todo "Você nunca vai na minha casa" ou "Você sumiu, o que aconteceu?" ou "Você nunca quer sair com a gente". Primeiro, foram vocês que deixaram de ir para a balada. Eu não ligaria nem um pouco se vocês às vezes saíssem da rotina cinema-restaurante-motel (NÃO QUE ISSO SEJA CHATO, MAS FAZER SÓ ISSO TODO DIA É INSUPORTÁVEL) e fossem comigo para um lugar cheio de gente e música alta. E eu até acharia legal vê-los dançando agarradinhos.
Acontece que vocês ficaram afastados um tempão por causa do fogo inicial da paixão. Aí depois, começaram a olhar para os lados de novo e a sentir falta dos amigos. ( CLARO QUE ISSO NÃO CABE A TODOS OS CASAIS QUE CONHEÇO, MAS A ALGUNS) Aí depois de muito tempo decidiram convidar a galera para uma reuniãozinha em casa na sexta à noite, regada a comida e cerveja quente. Não estranhem se só os acompanhados comparecerem. Acontece que eu adoro sexta à noite para me reunir com as amigas, ou até mesmo ficar em casa deitadinha vendo um filme.
Mas se mesmo assim eu for, provavelmente vou embora mais cedo para fazer alguma dessas coisas, desculpe a minha falta de paciência para ouvir sobre a gravidez, ou o namorado que está um porre, ou o marido que está chegando mais tarde do trabalho nesses últimos dias, desculpe se não me interessa saber o que você fez para o jantar na noite anterior, ou se não reparei no seu tapete novo, ou se colocou uma foto minha no mural. É que, para mim casa é um lugar frequentado geralmente por pessoas que nem reparam se tem tapete, na cor da cortina, que o interruptor de luz está quebrado ou que a pessoa na foto é você, ou nesses inhen inhen inhen de gente casada que combina a casa com tudo, pensando ser uma casa de bonecas.
Aí, à medida que o fogo entre vocês começa a beirar à normalidade, combinam que nos sábados à tarde vão sair sozinhos, cada um com seus amigos, pois acham isso saudável para a relação. A casada já começa a chamar na segunda-feira anterior para uma cervejinha, e ai quando eu decido que vou você liga em cima da hora desmarcando porque o bendito desmarcou com os amigos dele também, ah tenha santa paciência viu.
Por isso eu digo não se irrite se um dia antes eu ainda não tiver confirmado, aquele almoço. Não é porque não gosto de você. É que só decido o que vou fazer no sábado quando acordo no... sábado. Porque eu nunca sei o que vai ser da minha sexta-feira, dependendo vou querer dormir até depois do almoço e ainda têm outro porém. Vou estar super ocupada com alguns dos meus programas preferidos aos sábados. Entre eles, ir ao salão de beleza, tomar sol, fazer massagem ou comprar uma roupa nova. Tudo para ficar linda para o evento da noite. Há sempre um evento sábado à noite. Se possível, ainda durmo de novo à noitinha pra ficar ainda mais leve. Por isso, não tenho tempo. Desculpe mesmo, seria interessante uma tarde com você... mas é bem difícil pra mim.
Jantares, normalmente só vou muito de vez em quando, no caso de ser aniversário de uma amiga mesmo, e olhe lá. Sou solteira geralmente não saio para comer, mas como para sair. Afinal, preciso tentar ficar magra e também não quero ficar gastando meu dinheirinho suado com jantares quase a luz de velas e eu sozinha olhando para a feliz face de vocês. Sobraram os almoços de domingo. Isso também pode se tornar uma tortura para mim. Para começar, é muito provável que eu tenha amanhecido o dia, por isso, já acordo depois do almoço. E mesmo que tenha acordado cedo, vou estar com muita preguiça. E morrendo de dor de cabeça. Por isso, não vou aguentar uma tia ou sogra de não sei quem fazendo perguntas do tipo "Como uma moça tão bonita e inteligente como você está solteira?" (aliás, é difícil entender por que as pessoas acham que quem tem este perfil não tem o direito de ser solteiro). É em proporçôes logarítmicas que ouço isso e é realmente um saco. Sem falar nas crianças gritando e me puxando, me fazendo pirar.
Preciso mesmo é descansar para conseguir encarar a semana de trabalho e salto alto e organizar as ideias . E, se isso não acontecer, pode ter certeza que o domingo à noite reserva outro "evento", onde uma solteira como eu deposita suas fichas de encontrar ou reencontrar um grande amor e, assim, poder deixar de ir às baladas, de fazer algumas besteiras e reconquistar o direito de ficar mais em casa nos finais de semana. Então moral da história para quem não entendeu nadinha. ESTOU CANSADA DE SER SOLTEIRA!
Acontece que vocês ficaram afastados um tempão por causa do fogo inicial da paixão. Aí depois, começaram a olhar para os lados de novo e a sentir falta dos amigos. ( CLARO QUE ISSO NÃO CABE A TODOS OS CASAIS QUE CONHEÇO, MAS A ALGUNS) Aí depois de muito tempo decidiram convidar a galera para uma reuniãozinha em casa na sexta à noite, regada a comida e cerveja quente. Não estranhem se só os acompanhados comparecerem. Acontece que eu adoro sexta à noite para me reunir com as amigas, ou até mesmo ficar em casa deitadinha vendo um filme.
Mas se mesmo assim eu for, provavelmente vou embora mais cedo para fazer alguma dessas coisas, desculpe a minha falta de paciência para ouvir sobre a gravidez, ou o namorado que está um porre, ou o marido que está chegando mais tarde do trabalho nesses últimos dias, desculpe se não me interessa saber o que você fez para o jantar na noite anterior, ou se não reparei no seu tapete novo, ou se colocou uma foto minha no mural. É que, para mim casa é um lugar frequentado geralmente por pessoas que nem reparam se tem tapete, na cor da cortina, que o interruptor de luz está quebrado ou que a pessoa na foto é você, ou nesses inhen inhen inhen de gente casada que combina a casa com tudo, pensando ser uma casa de bonecas.
Aí, à medida que o fogo entre vocês começa a beirar à normalidade, combinam que nos sábados à tarde vão sair sozinhos, cada um com seus amigos, pois acham isso saudável para a relação. A casada já começa a chamar na segunda-feira anterior para uma cervejinha, e ai quando eu decido que vou você liga em cima da hora desmarcando porque o bendito desmarcou com os amigos dele também, ah tenha santa paciência viu.
Por isso eu digo não se irrite se um dia antes eu ainda não tiver confirmado, aquele almoço. Não é porque não gosto de você. É que só decido o que vou fazer no sábado quando acordo no... sábado. Porque eu nunca sei o que vai ser da minha sexta-feira, dependendo vou querer dormir até depois do almoço e ainda têm outro porém. Vou estar super ocupada com alguns dos meus programas preferidos aos sábados. Entre eles, ir ao salão de beleza, tomar sol, fazer massagem ou comprar uma roupa nova. Tudo para ficar linda para o evento da noite. Há sempre um evento sábado à noite. Se possível, ainda durmo de novo à noitinha pra ficar ainda mais leve. Por isso, não tenho tempo. Desculpe mesmo, seria interessante uma tarde com você... mas é bem difícil pra mim.
Jantares, normalmente só vou muito de vez em quando, no caso de ser aniversário de uma amiga mesmo, e olhe lá. Sou solteira geralmente não saio para comer, mas como para sair. Afinal, preciso tentar ficar magra e também não quero ficar gastando meu dinheirinho suado com jantares quase a luz de velas e eu sozinha olhando para a feliz face de vocês. Sobraram os almoços de domingo. Isso também pode se tornar uma tortura para mim. Para começar, é muito provável que eu tenha amanhecido o dia, por isso, já acordo depois do almoço. E mesmo que tenha acordado cedo, vou estar com muita preguiça. E morrendo de dor de cabeça. Por isso, não vou aguentar uma tia ou sogra de não sei quem fazendo perguntas do tipo "Como uma moça tão bonita e inteligente como você está solteira?" (aliás, é difícil entender por que as pessoas acham que quem tem este perfil não tem o direito de ser solteiro). É em proporçôes logarítmicas que ouço isso e é realmente um saco. Sem falar nas crianças gritando e me puxando, me fazendo pirar.
Preciso mesmo é descansar para conseguir encarar a semana de trabalho e salto alto e organizar as ideias . E, se isso não acontecer, pode ter certeza que o domingo à noite reserva outro "evento", onde uma solteira como eu deposita suas fichas de encontrar ou reencontrar um grande amor e, assim, poder deixar de ir às baladas, de fazer algumas besteiras e reconquistar o direito de ficar mais em casa nos finais de semana. Então moral da história para quem não entendeu nadinha. ESTOU CANSADA DE SER SOLTEIRA!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
As vezes nem parece anjo...
A ansiedade as vezes me provoca medo...
E o medo acompanhado da insegurança, traz mais ansiedade ainda...
Então eu penso "calma, tudo está em calma deixe que beijo dure, deixe que o tempo cure"
É muito fácil simplesmente virar e dizer "será que daria certo? será, será, mas... mas..."
é duro... Que amigo não?
logo que ouvi, depois de alguns segundos pensando e pensando naquilo que acabara de ouvir parei e me perguntei, porque eu tenho que me martirizar tanto? será que vale mesmo a pena?
mas nada ficou tão claro como o que eu tinha escutado, é difícil se fazer forte, quando na verdade o que você quer é explodir e dizer logo tudo o que pensa
é difícil retomar a paz
é difícil se manter inerte
tudo fica mais difícil
me sinto de mãos atadas e é uma coisa tão simples
enquanto tentava colocar as coisas nos eixos novamente, então alguém diz "calma, relaxa, não desiste" e me ensina o primeiro passo
e outro diz " se for pra ser vai ser" e outro diz "não pare a sua vida"
e assumo que ouvir a tudo e todos me deixa mais confusa
estou chateada e triste, estou mesmo... Não estou com vontade de ver e nem ouvir ninguém, quero que passe tudo em branco nesse dia branco...
São as pitadas de esperanças que me fazem entrar em desespero quando estou sozinha no meu quarto e quando ganho um abraço carinhoso de alguma amiga ou amigo a vontade que dá é de me desabar e chorar, falar tudo, mas quando isso ao menos passa pela minha mente eu recuo e travo, e no final acaba que ninguém me entende, nem eu mesma me entendo as vezes...
eu acho que eu só precisava mesmo era ter você, mas isso é uma coisa que não acontecerá.
a verdade é que o medo acaba escondendo verdades, verdades essas que talvez serviriam como solução, verdades que não são minhas, até porque todas as minhas verdades estão bem expostas, mas é muita verdade para um post só né?!?
mas tudo isso ai é até fácil de se escapar se for comparar com o cheiro e o abraço, a briga é feia... Acho que estou ficando maluca!
Um amigo me diz que as coisas acontecem na nossa vida nem cedo e nem tarde, mas na hora certa.
"Se você vê estrelas demais... lembre que um sonho não volta atrás... chega logo perto e diz: 'Anjo!'" mas o que não volta atrás mesmo não são os sonhos mas o tempo, ah se voltasse eu teria feito tudo diferente!
Mas é como eu digo estou sempre bem!
E o medo acompanhado da insegurança, traz mais ansiedade ainda...
Então eu penso "calma, tudo está em calma deixe que beijo dure, deixe que o tempo cure"
É muito fácil simplesmente virar e dizer "será que daria certo? será, será, mas... mas..."
é duro... Que amigo não?
logo que ouvi, depois de alguns segundos pensando e pensando naquilo que acabara de ouvir parei e me perguntei, porque eu tenho que me martirizar tanto? será que vale mesmo a pena?
mas nada ficou tão claro como o que eu tinha escutado, é difícil se fazer forte, quando na verdade o que você quer é explodir e dizer logo tudo o que pensa
é difícil retomar a paz
é difícil se manter inerte
tudo fica mais difícil
me sinto de mãos atadas e é uma coisa tão simples
enquanto tentava colocar as coisas nos eixos novamente, então alguém diz "calma, relaxa, não desiste" e me ensina o primeiro passo
e outro diz " se for pra ser vai ser" e outro diz "não pare a sua vida"
e assumo que ouvir a tudo e todos me deixa mais confusa
estou chateada e triste, estou mesmo... Não estou com vontade de ver e nem ouvir ninguém, quero que passe tudo em branco nesse dia branco...
São as pitadas de esperanças que me fazem entrar em desespero quando estou sozinha no meu quarto e quando ganho um abraço carinhoso de alguma amiga ou amigo a vontade que dá é de me desabar e chorar, falar tudo, mas quando isso ao menos passa pela minha mente eu recuo e travo, e no final acaba que ninguém me entende, nem eu mesma me entendo as vezes...
eu acho que eu só precisava mesmo era ter você, mas isso é uma coisa que não acontecerá.
a verdade é que o medo acaba escondendo verdades, verdades essas que talvez serviriam como solução, verdades que não são minhas, até porque todas as minhas verdades estão bem expostas, mas é muita verdade para um post só né?!?
mas tudo isso ai é até fácil de se escapar se for comparar com o cheiro e o abraço, a briga é feia... Acho que estou ficando maluca!
Um amigo me diz que as coisas acontecem na nossa vida nem cedo e nem tarde, mas na hora certa.
"Se você vê estrelas demais... lembre que um sonho não volta atrás... chega logo perto e diz: 'Anjo!'" mas o que não volta atrás mesmo não são os sonhos mas o tempo, ah se voltasse eu teria feito tudo diferente!
Mas é como eu digo estou sempre bem!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Me abraça de novo?!?
Sonhei que você sonhava comigo. Parece simples, mas me deixa inquieta. Cá entre nós, é um tanto atrevido supor a mim mesmo ser capaz de atravessar mentalmente, dormindo ou acordado todo esse espaço que nos separa e, de alguma forma que não compreendo, penetrar nessa região onde acontecem os seus sonhos para criar alguma situação onde, no fundo da sua mente, eu passasse a ter alguma espécie de existência, e pudesse novamente sentir esse cheiro que só você tem, tocar a sua pele e sentir esse abraço carinhoso e aconchegante mas desta vez nunca mais te largar. Mas não, não me atrevo. Então fico ainda mais confusa, porque também não sei se tudo isso não teria sido nem sonho, nem imaginação ou delírio, mas outra viagem chamada desejo. E desde então, venho sonhando... mas esses sonhos me deixam frustrada, porque em um breve segundo estou contigo, e sorrio encantada com a possibilidade de te ter. Mas quando abro os olhos só vejo
a escuridão do meu quarto, ou um monte de gente a minha volta...
Isso dói!!!
a escuridão do meu quarto, ou um monte de gente a minha volta...
Isso dói!!!
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